" Quando se tem sete anos adoramos ser surpreendidos com um presente no dia em que não é nosso aniversário. Todos os dias por volta das sete da noite esperamos nosso pai voltar do trabalho e, na porta de casa, antes do abraço, queremos ser surpreendidos com balas ou doces retirados dos seus bolsos. Ao entrar na escola, por volta dos sete anos, sentimos a distância e ausência de nossa mãe e temos medo de nos deparar com coisas ruins, mas normalmente nos surpreendemos com a rapidez que vamos cultivando novos amigos. Nesses mesmos sete anos ainda somos egocêntricos, achamos ser o centro das atenções, e na proporção que vamos crescendo e convivendo começamos a ser surpreendidos por declarações de amizade e afeto. Aos finais de todos os anos esperamos que papai Noel nos faça uma surpresa, deixando os presentes embaixo da árvore de natal. Assim como queremos ser surpreendidos pelo coelho da páscoa, fadas e gnomos... E é assim que vamos crescendo, explorando nossa imaginação, inventando histórias a partir das nossas fantasias e transformando sonhos em surpresas.
Sete dias, sete meses, sete anos... Crescemos!
E assim como os sonhos nos acompanham por toda uma vida, nos levando para lugares distantes, as surpresas também, mas não mais com a mesma intensidade de quando éramos criança...
Aos trinta e um anos não acredito mais em papai Noel, mas ainda gostaria de sentir a emoção da surpresa, igual aquela experimentada aos sete anos... "
Esse texto foi escrito no dia 27/junho/2009 – 03h55min., ainda lembro os pensamentos que fizeram com que eu o escrevesse...
Sete dias, sete meses, sete anos... Crescemos!
E assim como os sonhos nos acompanham por toda uma vida, nos levando para lugares distantes, as surpresas também, mas não mais com a mesma intensidade de quando éramos criança...
Aos trinta e um anos não acredito mais em papai Noel, mas ainda gostaria de sentir a emoção da surpresa, igual aquela experimentada aos sete anos... "
Esse texto foi escrito no dia 27/junho/2009 – 03h55min., ainda lembro os pensamentos que fizeram com que eu o escrevesse...
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