Amigos

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. (...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero o meu avesso. (...) Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. (...) Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto: e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."
Oscar Wilde

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sábado, 23 de julho de 2011

Sem tempo...

Hoje é sábado e estou quase sem tempo... A semana foi longa, não sei ao certo se passou rápido ou se a quantidade de trabalho fez com que eu não visse o tempo passar. Sei apenas que hoje não vou escrever muito, não que eu não tenha milhões de coisas aqui na minha cabeça, me falta mesmo é tempo, e depois não quero ficar mais nenhum dia sem postar aqui no blog. Então, me espera, estarei sempre por aqui...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Verão! Falta quanto?

Meu relógio biológico voltou para a escola e pensa que esta de férias!!
Parece brincadeira, mas é sério, esta semana perdi a noção das horas, troquei o dia pela noite e no horário do almoço numa "piscadela" quase dormi por cinco minutos, detalhe: sentada. E meu corpo, nossa, só com muita ginástica laboral e massagem para relaxar. Hoje o relógio despertou no horário de sempre, e só para não quebrar a rotina de uma semana, desliguei, virei para o lado e dormi. Eu adoro o inverno, mas só se for para ficar na cama, assistindo um filme, deitar escutando o barulho da chuva e é claro, um cobertor de orelha "bem quente" não é nada mau. Acorda maluca!! Como nada disso é possível (com exceção do barulho da chuva), alguém me diga: Quantos dias faltam para o verão? PLEASE!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Laço e Abraço


Hoje recebi um e-mail com este poema de Quintana...
...estou dividindo com você.
Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço… uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando…devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes,  igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso…
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
Poema de Mário Quintana

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigo

Hoje é dia do amigo.
E como não lembrar dos amigos que passaram por nossas vidas, amigos leais, amigos “imaginários”, amigos instantâneos (igual miojo, rs), mas sempre pessoas especiais que em algum momento se fizeram presente e contribuíram com palavras, gestos de carinho, sorrisos ou simplesmente sua companhia. Amigos que ficaram guardados no coração, nas boas lembranças e outros que ficaram perdidos no passado por escolhas ou pelos caminhos trilhados em estradas diferentes... Amigos que ficaram entre trabalhos de conclusão, festas de formatura, churrasco de finais de semana, banhos de mar e rio, cevas e caipiras... Amigos que "perdem o amigo, mas não perdem a piada", que choraram de rir e que riram sem saber o motivo. Amigos que só aparecem através de e-mails e mensagens, mas aparecem. Amigos que apesar da distância estão sempre perto e amigos que se isolaram no seu mundo e continuam lá. Amigos que o coração escolhe e a alma reconhece... Amigos que nos fazem chorar, pensar, que nos jogam pra cima e nos fazem pegar no “tranco”. Amigos que de tão amigos se tornam parte da gente e mesmo sem saber ficam eternizados na memória. Amigos que viram amores, amores que se tornam amigos...
Hoje é dia do amigo,
e apesar de serem muitos os que passam, são poucos os que ficam ou que escolhem ficar.
Hoje é dia do amigo,
e esse texto é para todos aqueles que de alguma forma se fizeram presente na minha vida, mesmo aqueles que por escolha não fazem mais.

terça-feira, 19 de julho de 2011

"Amor faminto amor"

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minhas mãos asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte....(João Cabral de Melo Neto)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Encontros e desencontros

A vida passa muito rápido, os dias começam e terminam sempre com a mesma rapidez que o sol se esconde atrás do mar, os ponteiros do relógio são como as hélices de um helicóptero, como as asas de beija flor...e o frio que faz lá fora consegue entrar pelas frestas da janela e invadir a casa, deixando gélido o corpo e quase que também a alma... Os pés descalços no chão frio, o olhar abatido e o sorriso cinza, isso não pode ser sinônimo de inverno. O que é então?
Semana passada, escutei parte de uma conversa entre duas mulheres enquanto passava por elas na minha correria diária. Uma delas disse: Como a tristeza deixa as pessoas feias! A outra deve ter concordado, não pude ver, pois já havia seguido meu caminho. Sei que naquele momento, voltando para a casa, me peguei pensando naquilo que a estranha havia falado. Teria esse sido um comentário sobre mim, ou sobre alguma outra pessoa triste? Mas como elas poderiam saber aquilo que nem eu mesma sei? O frio! Podia ser essa a resposta, o frio pode ser o responsável por muita tristeza, pela feiura dos rostos e pela sombra cinza...
E a vida passa muito rápido e eu não quero mais ser feia.