Amigos

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. (...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero o meu avesso. (...) Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. (...) Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto: e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."
Oscar Wilde

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terça-feira, 4 de maio de 2010

O Silêncio

O silêncio é muitas vezes angustiante, doloroso, frio, muito frio diga-se de passagem, mas também pode ser uma forma de reflexão, de pensar sobre tudo, inclusive sobre o Eu, um momento para ficar sozinho e admirar a vida ou o que resta dela ou o que queremos dela. Algumas vezes o silêncio vale mais que mil palavras, basta você estar em sintonia, interessado em decifrar essas palavras... Ficar em silêncio num momento que tem tudo para virar uma discussão é demonstrar sabedoria, fingir que está tudo bem é ser ausente das coisas que acontecem ao seu redor, fugir dos olhos é sinal de fraqueza. Querer entender o significado de um minuto de silêncio é perder horas tentando decifrar aquilo que é oculto... As vezes comparo o silêncio com a solidão, ambos são necesários e também se completam. Bom, deixa eu aqui com o meu silêncio (...) pensando e tentando entender algumas coisas que passam na minha cabeça e no meu coração e que em alguns momentos teimam e se contestam.

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