Não tenho respostas à todas as perguntas, nem soluções para todos os problemas. Esta cada vez mais difícil entender as pessoas, o que querem, o que esperam de mim, da vida, o que esperam delas mesmas. Existirá sempre uma discussão, perguntas sem respostas, um Nick ridículo que pode ou não ser motivo para encher o saco e transbordar o copo. Existirão pessoas, egos sensíveis, sentimentos abalados, disputa, os “SES” e um vazio que de tanto que insistiu em ser preenchido, permaneceu vazio, e o medo da entrega e de dar vida a vida se tornou mais forte que qualquer sentimento... O tempo passa, a gente cresce, vive experiências diferentes e aprende algo novo todos os dias, mas também esquece. Esquece de dizer até logo, obrigado, eu te amo. Pensa que sonho só pode ser sonhado e não vivido, pensa que para realizar é necessário que tudo esteja no seu devido lugar, como se as coisas precisassem estar sempre em ordem, como se a vida fosse uma gaveta de camisas organizada por tamanho e cor. A gente passa uma vida buscando por respostas e esquece de viver, olha para trás e não enxerga exatamente aquilo que esperava e acaba não percebendo que se olhar pra frente pode encontrar o que não esperava e ainda assim sentir-se bem e feliz... Um olhar brilhante e um sorriso no rosto não são soluções para os problemas, mas doses homeopáticas de ânimo. E como precisamos de ânimo, pra levantar depois do tombo, pra acreditar na fala quando a falta de atitude persiste, pra entender o que dizem as entrelinhas, pra viver cada dia, mesmo que com quase nada de esperança...
Amigos
“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. (...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero o meu avesso. (...) Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. (...) Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto: e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril." Oscar Wilde
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